sábado, 9 de agosto de 2008

histórias verídicas II

3ª história – O "Santo" Padre Cruz

Passou-se há cerca de 7 anos

O caso ocorreu durante uma reunião mediúnica familiar em que participou o nosso amigo M.

Do grupo mediúnico faziam parte alguns outros companheiros dedicados, desejosos de concorrerem com o seu auxílio a entidades espirituais em sofrimento.

Nesta reunião foram encaminhadas algumas entidades e no final manifestou-se um amigo espiritual participante nos trabalhos.

Depois da intervenção deste amigo, M. entrou em diálogo:

M – Como te chamas amigo?

Espírito –O meu nome é Cruz.

M – Sois o Santo Padre Cruz?

Espírito – Se sou santo ou não, não sei. O meu nome é Cruz.

Aí M. presumiu de imediato quem era: tratava-se do amigo Cruz, desencarnado alguns anos antes e que facilmente se distinguia por uma característica que nunca o abandonou: o humor.


Moral da história:

Por mais que queiramos não é de um momento para o outro que nos conseguimos desligar das influências que nos cercaram (e cercam) desde a infância.
Somos herdeiros da tradição judaico-cristã e a maioria de nós sofreu e sofre a influência católica.
O espírita que incorporou em si a doutrina é um livre pensador para o qual não existem ideias pré-concebidas, dogmas ou outras amarras a tolherem-lhe o pensamento. Por isso ele não é, nem poderá ser fundamentalista e intolerante em relação às ideias e crenças dos outros.
Alicerçado na doutrina espírita, que é uma doutrina que, na sua essência, é aberta e libertadora, ele está, por isso mesmo, aberto ao progresso a que, afinal de contas, todos estamos “condenados”.
Mário

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