domingo, 1 de junho de 2008

O OLEIRO E A CRIANÇA


Dos quadros da natureza,

Um há de rica expressão:

O esforço nobre do oleiro

Que atua com perfeição.


Todo barro indefinível

Que do lamaçal promana,

Ao toque de sua mãos,

Transforma-se em porcelana.


A argila, massa disforme,

Nas mãos deste servidor,

Torna-se formoso vaso

De utilidade e valor.


Criança é também argila

Que devemos modelar,

Com zelo, tempo e trabalho

Nas tarefas de educar.


Frágil, pequena, indefesa,

Qual ave fora do ninho,

Toda criança precisa

De orientação e carinho.


Estendamos aos infantes

O ensino de amor e luz

Que fulgura na mensagem

Do Evangelho de Jesus.

J


Nos campos da educação,

Somos todos tarefeiros

E, se a criança é argila,

Os pais são sempre os oleiros.

Otaviano Filho

In “Notas de Paz” Luís António Ferraz – Espíritos Diversos

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