quarta-feira, 25 de abril de 2007

O Perispírito na visão da Doutrina Espírita

Tal como referimos anteriormente aqui estamos a abordar novamente o tema, na sequência da recomendação de Divaldo Franco e das suas afirmações:

“ A aura das crianças índigo projecta tonalidade azul-violácea, o que denota o nível de sua evolução.
Quanto mais o Espírito é evoluído, mais o seu corpo espiritual (perispírito) também o é! "
Vejamos algumas afirmações retiradas de “A Génese” de Allan Kardec :

Capítulo I – Item 39 – “O Espiritismo experimental estudou as propriedades dos fluidos espirituais e a acção deles sobre a matéria. Demonstrou a existência do perispírito, suspeitado desde a antiguidade e designado por S. Paulo sob o nome de corpo espiritual, isto é, corpo fluídico da alma, depois da destruição do corpo tangível. Sabe-se hoje que esse invólucro é inseparável da alma, forma um dos elementos constitutivos do ser humano, é o veículo da transmissão do pensamento e, durante a vida do corpo, serve de laço entre o Espírito e a matéria. O perispírito representa importantíssimo papel no organismo e numa multidão de afecções, que se ligam à fisiologia, assim como à psicologia. (pp.32, 33)

Capítulo XI – Item 18 – Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. À medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra. Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior. (pág. 214)

Capítulo XIV - Item 9 - A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. Os Espíritos inferiores não podem mudar de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade, de um mundo para outro. Alguns há, portanto, cujo envoltório fluídico, se bem que etéreo e imponderável com relação à matéria tangível, ainda é por demais pesado, se assim nos podemos exprimir, com relação ao mundo espiritual, para não permitir que eles saiam do meio que lhes é próprio. Nessa categoria se devem incluir aqueles cujo perispírito é tão grosseiro, que eles o confundem com o corpo carnal, razão por que continuam a crer-se vivos. Esses Espíritos, cujo número é avultado, permanecem na superfície da Terra, como os encarnados, julgando-se entregues às suas ocupações terrenas. Outros um pouco mais desmaterializados não o são, contudo, suficientemente, para se elevarem acima das regiões terrestres.
Os Espíritos superiores, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e, até, encarnar neles. Tiram, dos elementos constitutivos do mundo onde entram, os materiais para a formação do envoltório fluídico ou carnal apropriado ao meio em que se encontrem. Fazem como o nobre que despe temporariamente suas vestes, para envergar os trajes plebeus, sem deixar por isso de ser nobre. É assim que os Espíritos da categoria mais elevada podem manifestar-se aos habitantes da Terra ou encarnar em missão entre estes. Tais Espíritos trazem consigo, não o invólucro, mas a lembrança, por intuição, das regiões donde vieram e que, em pensamento, eles vêem. São videntes entre cegos."
pp.277/8

As obras da codificação Espírita são sempre recurso indispensável, quando um novo tema surge na sociedade e não queremos apenas "acreditar". A doutrina espírita não serve só para aliviar e consolar, mas para informar e esclarecer.

Quanto aos pequeninos é nossa a responsabilidade de orientá-los, compreendendo-os e amando-os, pois pelas leis da Reencarnação, a eles caberá o papel de o fazer connosco no futuro.

"Todos os bens e todos os males que depositarmos no espírito da criança ser-nos-

-ão devolvidos"

Emmanuel "Livro da Esperança" psicografado por Francisco Cândido Xavier

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