domingo, 25 de março de 2007

A OBSESSÃO

OBSESSÃO ocorre quando um espírito, vítima das nossas más acções em anteriores reencarnações, volta a encontrar-nos e nos reconhece vivendo de novo no corpo físico.
Através da nossa consciência culpada se estabelece a sintonia vibratória que impulsiona ao resgate da dívida contraída.
Começamos a sofrer influência desse espírito sofredor, seja pela emissão de pensamentos negativos, seja por actos impensados que passamos a cometer em exagero, seja pelas perturbações que admirados, constatamos estarem a envolver-nos e a rodearem nossa vida e aqueles que connosco convivem.
Damo-nos conta de que o nosso raciocínio está embotado, a nossa mente confusa e o nosso corpo físico abalado: são as forças que faltam, é a vontade que se anula, a irritabilidade que se manifesta, a vida que nos surge “sem graça”, a alegria que se esvai, o vazio que se instala, permitindo que à nossa volta nada mais faça sentido. Instalam-se as ideias depressivas e os pensamentos de suicídio não tardarão. É a vingança que se consuma.

Nunca, como na actualidade, a Ciência Médica atingiu tamanho avanço, encontrando soluções das mais variadas para aliviar sintomas, na área dos anti-depressivos, instilando-nos no cérebro as substâncias de que carecemos desde as dopaminas, à seratonina…
Nunca como agora, tantos seres humanos viveram com tomas diárias de comprimidos para encontrar a Alegria e o Amor à Vida.
Mas, nunca como agora, o Ser Humano sentiu tamanha ausência de esperança; nunca como agora, manifestou tamanha insatisfação interior.

É que se a medicina trata os efeitos, trazendo algum alívio e esperança de cura, todavia não conhece as causas que motivaram as ideias depressivas; e, logo mais, o doente experimenta a recaída, passando de um psiquiatra a outro e à inoculação de novas drogas que o adormecem, continuando o obsessor a ocupar-lhe os centros nervosos e a destilar no corpo físico as induções negativistas, causadoras de perene mal-estar.

Cabe ao Homem tomar consciência da enorme influência e intercâmbio que se estabelece entre encarnados e desencarnados que circundam o orbe terrestre e que, pelo seu estado evolutivo pouco adiantado, tanto contribuem para adensar o campo vibratório do planeta, aumentando o número de desastres individuais e colectivos a que diariamente assistimos.
Carece o Ser Humano da assistência dos bons espíritos que, embora nos protejam, acabam por se afastar, por nossa preguiça e inépcia.

Cultivemos nós o hábito da oração, os bons pensamentos em prol da família, de todos os que nos rodeiam e trabalhemos pelo bem da colectividade em geral e os bons espíritos regressarão, pois, outros que nos perseguem, já não encontrarão mais a sintonia espiritual para interferir e agitar nossas vidas.

Afinal, se da Morte ninguém foge, cultivemos a sementeira do serviço ao próximo na nossa área de intervenção na sociedade, contribuindo para a sua evolução e a nossa própria, no rumo da Felicidade que nos espera no Além, no Reencontro com a Vida, como nos diz Manoel Philomeno de Miranda (Espírito), pela psicografia de Divaldo Pereira Franco. (2006).

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